sábado, 28 de janeiro de 2017

Uniforme escolar - etiquetas deram certo

Ano passado eu fiz etiquetas para os uniformes das minhas filhas. Se você não viu ou quer rever é nesse link aqui. Alguns sairam logo nas primeiras lavadas e eu reapliquei. Depois acabei esquecendo e nem pensei mais no assunto. Daí, pensei, agora com a volta às aulas, melhor verificar.

Olha só a foto da etiqueta depois de um ano todinho de uso e lavagens.



Acho que o segredo está na aplicação com o ferro. Se conseguir fazer na temperatura certa e pelo tempo certo, conforme indicado na embalagem ele dura sim. Achei mais fácil de aplicar na barra inferior da camiseta. Vou refazer os que apagaram muito agora que são só dois ou três. Como ainda tenho sobras do ano passado não vou precisar re-imprimir.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Faxina de Verão parte 1 - lixo e doação

Feliz 2017! Nossa faz tanto tempo que não escrevo aqui que está parecendo aqueles hiatos dos seriados. Ficamos tanto tempo sem assistir que até perdemos um pouco o rumo da história. O final do ano passado foi uma loucura e não consegui fazer metade das coisas que eu gostaria. Acontece.

Passadas as festas e as viagens para celebrá-las, voltei com ânimo renovado daí, pensei, hora de fazer uma faxina daquelas. Imagina uma casa sem uma boa limpeza por 1 mês? E depois do natal com todos os presentes para guardar? É, estava precisando e já que estava, resolvi limpar e organizar tudo, inclusive dentro dos armários, nas prateleiras, tudo mesmo.

É comum ver nos filmes e seriados americanos o Spring Cleaning que é a faxina da primavera, mas essa é uma mania que me acompanha desde novinha e nem sei de onde veio. Todo começo de férias eu fazia uma limpeza no meu quarto, mesmo na época que tinha faxineira em casa. Sempre tive prazer em limpar todos os cantinhos (coisa que demora, dá trabalho) e organizar tudo. Fazia isso no começo das férias e jurava para mim mesma que manteria até o próximo semestre. Nem preciso dizer que essa promessa era quebrada ainda durante as férias e no meio do semestre já estava aquela bagunça e eu levando bronca da minha mãe. Vejo a cena se repetindo aqui em casa com minhas filhas e dou risada pensando no dia que elas tiverem a casa delas.

Este ano resolvi fazer um cômodo por dia, para fazer sem pressa e estava disposta a levar mais tempo se fosse necessário. Com as crianças em casa tem um desafio a mais de precisar ajudá-las com alguma coisa, tinha que fazer pausa para preparar as refeições, mas elas participaram, ajudaram de verdade e por iniciativa própria. Confesso que me deu uma grande alegria no final de cada dia dar um check na minha lista mental. Ver a casa ficando arrumadinha, cheirosa, tudo no lugar, com tudo fácil de encontrar é realmente bem prazeiroso e todo mundo (meninas e marido) aprovou.

Não sou chique como nos programas de TV que tem os baldes coloridos para separar o que fica, o que é lixo e o que é doação, mas sempre separei dessa forma.

Muitos papéis foram para reciclagem. Fui acumulando atividades de escola das crianças, algumas correspondências, enfim, montanhas de papel que precisavam ser descartadas. Juntei tudo em sacos plásticos e levei até um posto de reciclagem, já que aqui na minha rua não tem coleta seletiva. As contas com mais de 5 anos eu piquei antes de descartar (as meninas adoraram me ajudar nessa tarefa).

Revi meu guarda roupas e separei o que eu não uso mais. Com as meninas fiz uma brincadeira de desfile. O que eu tinha dúvida se servia ou não eu pedia para experimentar. O que não serve mais na mais velha é guardado para a mais nova e o que não serve na mais nova vai para doação. Alguns itens mais especiais eu dou para alguém da família ou alguma amiga. Sou muito grata quando ganho roupas e calçados para as meninas e elas acham o máximo usar alguma coisa que já foi da prima ou de uma amiga.

As meninas separaram alguns livros, jogos e quebra-cabeças que já não estavam adequados a idade delas. Elas também separaram alguns brinquedos com os quais elas não brincam mais. Elas já entendem como funciona esse processo então sabem que não doaremos brinquedos especiais para elas, mas que é bacana saber que outra criança vai fazer bom uso dos que estavam acumulados no fundo do armário. O filme Toy Story 3 pode ajudar a explicar isso para as crianças (adoro essa trilogia).


Por indicação de uma amiga entrei em contato com uma instituição que atende pessoas com deficiência mental (causa pelo qual tenho um carinho especial) e perguntei se eles aceitavam esse tipo de doação e tive uma resposta positiva. Chegando lá me explicaram que as roupas eram separadas pelo setor de assistencia social e distribuidas para quem precisava e que os jogos e livros seriam utilizados na própria instituição para as terapias. Eu e as meninas, que me acompanharam e ajudaram a carregar as sacolas, ficamos muito felizes em poder colaborar.

Tinha mesmo um bom tanto de coisas para doar.
No próximo post conto como organizei o que ficou.