sábado, 30 de janeiro de 2016

Quem planta, colhe

Quase todos os anos minhas filhas fazem aquela experiência na escola com o feijão e o algodão. Confesso que acho incrível ver o broto nascendo e virando uma plantinha. Minha filha resolveu que queria então plantar o broto do feijão na terra, porque sabia que no algodão ele não sobreviveria. Sabe o que aconteceu? Meu cachorro comeu! Trágico, né? Enfim, resolvemos que deveríamos plantar alguma coisa, mas feijão é um pouco complicado, ainda mais para esta mãe aqui que não tem habilidade com plantas.

Daí, pensei, vamos tentar plantar cenoura. Tá aí um vegetal que é sucesso aqui em casa. A cenoura pode ser aquela baby (a preferida) ou a comum, pode ser inteira, ralada, cortada em flozinha ou no bolo. Cozida não é a opção preferida, mas até que vai no meio do bife rolê.

Comprei as sementes, essas do pacotinho mesmo, plantamos e fiquei na torcida para dar tudo certo. Acabei não tirando foto, mas não tem segredo. Vaso, terra, sementes e mais terra.

Fomos regando todos os dias e algumas semanas depois vimos as plantinhas crescendo. Parecia que estava dando certo! Foram várias semanas de cuidados e muito torcida até que a cenoura realmente tomou forma do legume que conhecemos. Claro que as meninas quiseram comer assim novinha mesmo.






Recomendo fazer em casa! Diversão garantida, além de ensinar a ciência das plantas, a ter paciência e cuidado.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Celular de papel

Eu estava fazendo alguma coisa quando minha filha veio me pedir o celular emprestado. Peguntei com quem ela queria falar (o celular é meu e aqui em casa criança só usa com supervisão). Ela disse que queria copiar algumas coisas. Fui lá espiar e ela estava desenhando as diferentes telas do celular, como fotos, a tela inicial... Achei a idéia super bacana e ela ficou carregando as diversas folhas que compunham o celular dela para todos os lados.


Daí, pensei, seria melhor dar um jeito de reunir tudo para ela não perder. Sugeri tentar fazer alguma estrutura e ela topou na hora. Pegamos um papel mais grosso (esse azul) e ela tinha uma fita crepe que ganhou na mudança e quis usar.


Primeiro dobramos o papel azul em 8 partes, para ficar mais ou menos do tamanho do celular. Daí recortamos só o equivalente a duas folhas, deixando uma margem. Difícil explicar, mas pela foto dá para entender.


Colamos a fita crepe no entorno, exceto na parte superior.



Colamos um plástico na frente, para dar um efeito tela LCD e pronto!


Não sou contra o uso de tecnologia, mas acho o máximo quando a imaginação das crianças torna tudo super real e lindo.








terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Volta às aulas - uniformes

A volta às aulas já está logo aí, se é que já não aconteceu na sua casa. Minhas filhas mudaram de escola e com isso tive que comprar todo o uniforme. Para variar, vim embora assustada com os valores. Já conversei com muitas mães, de vários estados, com filhos em todos os tipos de escolas (e valores de mensalidade) e a saga é a mesma. Uniformes de qualidade duvidosa, com pouco estoque e caríssimos. Bom, como em geral o uso uniforme é obrigatório, o jeito é preservá-lo o máximo possível.

Na escola anterior me recomendaram bordar o sobrenome no casaco de frio. Mais uma vez fiquei chocada com o valor do bordado. Mas, para não correr risco, bordei mesmo. Ah, uma dica que me foi dada pela própria escola: bordar o sobrenome, assim não tem problema de passar para o irmão ou irmã no futuro.

Em geral eu sempre vi escrever o nome da criança com caneta permanente, mas eu vejo alguns problemas. Dependendo do tecido e onde você escreve, a tinta vaza e se vê pelo outro lado, o que eu acho feio. Tentei escrever na etiqueta das camisetas, mas essas se desintegraram após algumas lavagens. E quer saber? Eu também sou péssima para escrever a mão. Descobri depois dos 30 anos que eu seguro a caneta de forma errada, o que faz com que eu passe o dedo mínimo por tudo o que eu escrevo, borrando tudo.

Foi nesse meio tempo que eu recebi uma propaganda de uma empresa que faz etiquetas para material e também para roupas. Achei super bacana, mas infelizmente muito caro para mim no momento. Daí, pensei, vou fazer o meu em casa. Tudo bem, talvez a qualidade não seja a mesma e o trabalho definitivamente é todo meu, mas eu topo! Decidi fazer as etiquetas para o material e também para o uniforme. Sobre as etiquetas do material você lê aqui.

Eu usei o Excel para fazer. Primeiro fiz alguns testes com relação ao tamanho e as cores. Deixei minhas filhas escolherem alguma imagem para identificá-las. Elas escolheram borboleta e bailarina.
Aqui tem o link para um arquivo de amostra que você pode usar de base. Mude as cores, tipo da fonte, desenho e faça o seu. Ah, os clipart peguei no google.

Comprei o papel transfer para impressora jato de tinta. Para quem não conhece é como uma etiqueta, mas que gruda no tecido pelo calor do ferro de passar roupa. Essa é a versão doméstica. Existe também os profissionais que são utilizados para fazer as estampas que a gente vê nas roupas por aí. Não é barato, mas pelo preço que eu paguei em 5 folhas é o que eu pagaria em algumas poucas etiquetas. Sugiro se juntar com outras mães e fazer juntas na casa de uma, assim além da economia, dá uma ajudar a outra e colocar o papo em dia.

Muito importante prestar atenção na hora de imprimir. Eu, na pressa, mandei imprimir direto e aí o que acontece é que na hora de aplicar no tecido vai ficar tudo ao contrário. Precisa entrar na configuração da impressora e mandar imprimir espelhado.
Assim não dá certo para transfer!



Me deu um pouco de trabalho encontrar onde fica essa opção na minha impressora, mas com paciência a gente chega lá.



É assim que tem que sair da impressora.
Depois de impresso, basta recortar, posicionar a etiqueta, aplicar o ferro e retirar o papel que se solta depois que esfria. Recomendo seguir das instruções da embalagem do transfer porque pode variar entre marcas, mas aqui apliquei o ferro bem quente (para tecidos de algodão) por 30 segundos.
Coloque a etiqueta com cuidado para ficar bem alinhado.

Aplique o calor do ferro.

Pronto!


Uma folha de transfer foi suficiente para fazer etiquetas para os uniformes das minhas duas filhas e ainda sobrou. Eu vou deixar guardadinho aqui caso eu precise de mais.

Estou testando este ano e vamos ver quantas lavagens vai aguentar. Espero que dure o ano todo!

Volta às aulas - material escolar

Nossa, comprar material escolar dá um trabalho! Isso sem mencionar os valores. Sim, pesquisa de preço é mesmo a chave para o sucesso em termos de economia, mas como fazer para tornar essa tarefa mais fácil?

Pela primeira vez tive que comprar material para minhas duas filhas. Duas listas distintas, mas com muitos itens iguais. Se uma lista já me deixou maluquinha no ano passado, com duas listas achei que eu não ia conseguir. Daí, pensei, a melhor forma é juntar tudo e fazer uma lista só. Isso facilita tanto na pequisa quanto na hora da compra. Utilizei uma das minhas ferramentas preferidas: Excel.

Primeiro digitei toda a lista da minha filha mais velha. Depois organizei os itens em ordem alfabética. Quando incluir a lista da minha filha mais nova, primeiro eu buscava se o item já constava na lista anterior e se fosse o caso, eu incluia só a quantidade, senão incluia numa nova linha. Para fazer a pesquisa de preço melhor incluir o nome das lojas ao invés de deixar loja 1, 2, 3.... Depois da pesquisa, marque com caneta marca texto os melhores valores e vá às compras! Ah, deixei um campo "separado"para dar um check na hora que colocar na sacolas para entregar na escola. Se quiser o meu modelo, faça um download aqui.




Fiz a maratona de compras e aí vem a parte de etiquetar, separar e conferir tudo. Como eu já disse em outro post, não gosto de escrever à mão, então fui lá fazer minhas etiquetas no computador: de volta ao Excel.

Eu nunca me adaptei às etiquetas de tamanhos determinados. Na hora de imprimir sempre acaba saindo errado e eu perco um monte. Meu grande achado foi a etiqueta de 1 página, assim eu imprimo como eu quero e recorto do tamanho desejado.

Fiz vários testes de tamanhos e optei por esses que eu disponibilizo nesse link. Fique à vontade para usar, personalizando com suas cores, fonte e desenho.



Eu colo etiqueta em TUDO. Cada lápis, no caderno, no livro, na agenda, na caixa da escova de dentes... Só escrevi a mão nas escovas, com caneta permanente, porque ao molhar a etiqueta iria se soltar. Na garrafinha de água também recomendo usar a caneta permanente.

Tem dicas de etiqueta para uniforme aqui.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Ovos de Páscoa

Eu estava fazendo o pano de fundo do blog, daí, pensei, vou contar da sobremesa da Páscoa que fiz uns anos atrás, assim já inspira alguém para este ano. Eu aprendi a tirar a parte comestível do ovo e decorar a casca para a Páscoa. A técnica consiste em fazer dois pequenos furos, um em cada extremidade do ovo e soprar no superior para que o ovo saia pelo outro lado. Eu optei por quebrar um pouco mais a casca para abrir um buraco maior. Além de tornar o procedimento mais fácil, eu aproveitei para rechear com mousse de chocolate. Servi de sobremesa no almoço de Páscoa e portanto o buraco precisava ser grande o suficiente para caber uma colher de café. Se for fazer igual, lembre-se de lavar bem o interior do ovo e deixar secar. Também é possível rechear com chocolate derretido para presentear. Quem ganhar vai ter dó de quebar a casca para comer o chocolate, mas faz parte!

A técnica da pintura eu explico nesse post aqui.

O mais legal desse projeto é incluir as crianças. Minha filha tinha quase 3 anos quando me ajudou. Não tem certo ou errado com as cores e o ovo não quebra assim tão fácil.

Eu forrei a mesa de madeira para não ter água com tinta manchando tudo.

Colando os papeizinhos nas cascas dos ovos.
Os papeizinhos secando nos ovos

Nossa sobremesa sendo servida. Usei um porta ovos desse de plástico, assim ficou tudo no lugar certinho!

Pano de fundo do blog

Vira e mexe faço coisas em casa com ou para minhas filhas. Tenho muitas amigas queridas que me incentivam a montar o blog. Não tenho a menor experiência com isso, assim como tudo o que eu vou contar aqui. São tentativas e erros, depois pesquisas na internet, conversas com amigos, mas o que vale é a diversão. Procurei uma imagem para colocar no fundo do página e sabe quando nenhuma agrada 100%? Daí, pensei, vou pedir para as meninas me ajudarem. A técnica é muito simples. Usamos papel canson branco, mas serve cartolina ou qualquer papel um pouco mais grosso do que o sulfite e pedacinhos de papel crepom e/ou seda. O ideal é ter várias cores, assim fica mais interessante. Ah, também precisa de um potinho com água. Basta cortar o papel colorido em pedaços, molhar na água e “colar”no papel branco.



Quando secar o papel colorido vai se soltar, mas deixando no papel parte da tinta. No final fica assim. Para quem está lendo o blog no computador, dá para ver a pintura na página, mas no celular infelizmente não aparece. :(



Eu usei essa técnica uns anos atrás para fazer uma sobremesa para a páscoa. Conto em detalhes num outro post!