Shortbread

Eu sou de família britânica. Aos 10 anos fui visitar minha família que mora no Reino Unido e lá eu conheci o shortbread. Me ofereceram como uma bolacha (ou seria biscoito? hahaha), mas o sabor e a textura eram diferentes de tudo o que eu já havia comido. Não sei se é o shortbread em si ou se são todas as memórias que me vem na cabeça quando como, mas anos depois continuo adorando, em especial uma determinada marca. E hoje, minha família inteira aqui no Brasilgosta muito também. Quando vejo alguma promoção, aproveito para comprar, mas nem sempre encontro. Daí, pensei, vou tentar fazer!

Comprei uma manteiga dinamarquesa. Na verdade foi única marca importada que encontrei por aqui e nas minhas pesquisas por receitas vi indicação de usar manteiga europeia. Por ser a manteiga o ingrediente principal da receita, acredito que a qualidade dela seja determinante para o resultado do produto. Escolhi o domingo à tarde para testar a receita e tive a deliciosa companhia da minha filha na cozinha. Adoro cozinhar e ter aquelas pequenas mãos me ajudando torna tudo ainda mais especial.

A receita é muito simples: 200g de manteiga em temperatura ambiente, 3 xícaras de farinha, 3/4 de xícara de açúcar e 1 pitada de sal. Eu não coloquei o sal porque percebi na hora de usar que eu tinha comprado a manteiga com sal.

Dizem para usar o processador de alimentos, mas eu bati tudo com a batedeira mesmo. Quer dizer, eu não, minha pequena ajudante cuidou disso. Meu processador não é lá essas coisas e na verdade basta virar uma farofa e está pronto.

Eu usei essa forma, que é funda demais, porque era a única quadrada que eu tinha e eu estava tentando reproduzir o formato do shortbread famoso que eu gosto. Ela tem 20x20cm.

Apertei a massa na assadeira com um copo, porque o rolo não caberia lá. Depois fiz a marcação de onde eu cortaria depois de pronto e fiz marquinhas com o garfo, mas isso é opcional.

E tradicionalmente, as 5 da tarde o chá foi servido com shortbread! Licença poética, só minha filha tomou chá e era de camomila. Eu tomei café mesmo, porque eu prefiro. Seja como for, a receita foi aprovada por toda a família.

Salpicão de frango com Grânimos*

Aqui onde eu moro o calor está demais. Como mãe/esposa/dona de casa/cozinheira de plantão estou sempre no dilema do que fazer para comer. Com os termômetros em alta o que me apetece mesmo é uma bela salada, mas o pessoal aqui de casa não concorda tanto, exceto quando é salpicão de frango.

Não tem segredo. Na panela de pressão coloquei um pouco de azeite (mas pode ser o óleo da sua preferência) e refoguei um tanto de cebola e alho (usei meia cebola grande picada grosseiramente e um dente de alho bem grande também picado). Adicionei 2 peitos de frango sem osso (era o que eu tinha em casa, mas pode ser com osso mesmo) e uma pitada de sal. Fui virando o frango para selar (deixar ele levemente dourado por fora). O segredo vem agora; coloquei muitas ervas: sálvia, tomilho, orégano, salsinha e cebolinha. Infelizmente estou sem meu canteiro de temperos, então hoje usei aqueles secos, que vem no saquinho. E também não tinha alecrim que eu adoro. Coloquei água suficiente para cobrir o frango, tampei a panela e quando pegou pressão baixei o fogo. Deixei cozinhar por uns 20 minutos. Esse tempo é suficiente para fazer o frango desfiar sozinho, sem esforço.

Quando o frango ficou pronto, cortei as cebolas em rodelas, refoguei no azeite e coloquei o frango. Eu ia dizer que coloquei inteiro, mas não é verdade, ele despedaçou conforme tirei da panela de pressão. Fui mexendo com a colher e ele desfiou por completo. Eu gosto de fazer sempre mais do que eu vou usar porque assim eu congelo parte do frango já temperado e desfiado. Facilita para fazer um recheio de torta, de panqueca ou outro salpicão.

Frango já desfiado.

Para o salpicão, deixei o frango esfriar e piquei alface, tomate e cenoura. Mas pode colocar as verduras e legumes que tiver em casa. Para quem gosta, uva passa combina. Coloquei um pouco de maionese, mas pode substituir por molho de iogurte que também fica ótimo.

Fica bem colorido.

O que eu fiz de diferente hoje foi acrescentar Grânimos, que é um mix de grãos que uma amiga minha prepara (olha o link aqui). Ficou crocante e uma delícia!

Limpando o chão da casa

Todos os dias de manhã eu limpo o chão da casa toda enquanto as meninas estão na escola. Mas bastam 3 horas depois de elas voltarem para parecer que eu não fiz nada. Tem vezes que dá vontade de largar, mas também não dá para morar no meio da sujeira, né? Quem cuida de casa e criança deve passar pela mesma situação que eu. Daí, pensei, deixa eu contar como eu faço, mas se alguém tiver mais sugestões, eu aceito!

Desde que eu casei eu uso um aspirador potente em toda a casa e em seguida passo um pano úmido com um pouquinho de limpa piso diluído em água. Fica bem limpo, mas dá bastante trabalho. Eu gosto desse aspirador porque recolhe bem todos os cabelos e pelos de cachorro, inclusive do tapete.

Aliás, comprei o tapete quando minha primeira filha nasceu. Eu morava nunca casa bastante fria então o tapete se fez necessário e ficou decorativo. Tenho amigas que optaram por comprar tapetes de EVA. Gosto de ideia e eu também comprei para usar na área de churrasco. Tenho até hoje para os nossos pequenos visitantes. Ainda no assunto bebês no chão, eu usava um tipo de edredom que eu ganhei, em cima do tapete, assim eu garantia que estava sempre limpo para minha filha (porque o tapete todo mundo acaba pisando). Ganhei também um tapete que vira almofada feita pela tia do meu marido. Além de linda era muito prática para levar na casa das pessoas que a gente ia visitar.

Edredom sobre o tapete.

Versão passeio. Uma pena que não tenho foto dele fechado, é tão lindo!

Quando minha filha tinha 1 ano, mais ou menos, lembro que ela começou a "roer" torrada. Ela adorava porque coçava a gengiva que estava com os dentes nascendo, mas a sujeira que fazia era assustadora. Foi nessa época que eu comprei esse aspirador portátil. Com bebês e crianças pequenas acho muito prático para aspirar aquela sujeira localizada. Não é um trambolho como o outro e depois eu acabei ensinando as meninas a usarem. Serve para os pedacinhos de papel picado, farelos de bolacha, migalhas de pão e tantas outras situações.

Recentemente ganhei de presente da minha mãe algo que tem me ajudado muito. É esse rodo mágico. Basta colocar no balde com água e produto de limpeza (caso deseje), puxar a alavanca para escorrer o excesso e passar no piso. Ele "cata" toda a sujeira enquanto tira as manchas do piso. Depois de usar, basta "puxar" (eu vou com a mão mesmo) toda a sujeira acumulada, jogar no lixo e lavar a esponja do rodo em água corrente. Eu tenho usado todos os dias na manutenção da limpeza e tem me economizado trabalho. Acho mais fácil de usar várias vezes ao dia para limpar aquele suco que pingou, ou a marca de sapato que sujou a sala. Eu recomendo!

P.S. Imagens tiradas da internet para uso ilustrativo. Não estou divulgando marcas e nem estou ganhando para isso!

Festa Cinderela

Nós aqui em casa adoramos uma festa. Temos muitos amigos e as meninas também nos fizeram aumentar o nosso círculo. Para os aniversários eu gosto de fazer festa em casa mesmo e eu faço praticamente tudo. Dá mais trabalho, mas torna-se algo único e acho que o carinho em fazer cada coisa acaba transparecendo no final. Fica perfeito? Não mesmo! Eu não sou das pessoas mais habilidosas, mas faço o melhor que consigo. As meninas costumam me ajudar com alguma coisa, o marido ajuda muito e acho que essa união de esforços fortalece nosso vínculo familiar.
'
Enfim, nesse post vou falar sobre a festa de aniversário de 2 anos de uma das minhas filhas. Em geral eu começo a planejar as festas bem antes e por vezes levo 3 meses fazendo tudo. Para começar, precisamos definir o tema, daí, pensei, como ela ainda não conhece muitos personagens, vou aproveitar para sugerir a Cinderela que é uma das minhas princesas preferidas. Ela topou na hora. Logo imaginei que o bolo tinha que ser em formato de castelo. Busquei algumas referencias na intenet, dentro do que eu imaginava que eu conseguiria fazer e a partir daí fui imaginando os outros componentes. Eu peguei a idéia aqui. Eu optei por cobrir com marshmallow, mas no dia estava quente e a cobertura acabou derretendo um pouco. Pedi desculpas aos convidados, rimos da situação e eu deixei o bolo na geladeira até a hora do parabéns. Contratempos acontecem, mas no final dá tudo certo.

Voltando ao planejamento, tive sorte que bem naquela época meu marido precisou ir para os EUA a trabalho. Acabamos conseguindo comprar um conjunto com bonequinhos de todos os personagens do filme. Detalhe, já são muitos anos que esses bonequinhos são carregados para as viagens, passeios, almoços em restaurantes. Ela gostou e brincou tanto que valeu o investimento (que nem foi tão grande assim).

Bem, se o bolo era o castelo, o resto da mesa tinha que fazer parte desse cenário e aí minha imaginação correu solta! Na hora achei que precisava de um lago em volta do castelo (gelatina azul em copinhos transparentes) e a ponte que ligaria as portas ao jardim (canudinhos de wafer, daqueles que coloca em sorvete). Sim, o jardim! Decidi que eu faria um caminho de brigadeiros, os docinhos de uva seriam as flores e aquela bala de coco tradicionalmente embalada naquele papel verde seria a grama.

Lembra daquela bolachinha que eu fiz no primeiro dia de aula? Se não viu e quer a receita, está aqui. Para a festa eu adicionei um pouco de corante verde à massa da bolacha, cortei com um cortador de flor, posicionei um palito de sorvete e pronto, lá estavam minhas árvores. Como alguns convidados eram bem pequenos, deixei algumas bolachinhas sem corante reservadas. Na mesa eu coloquei um isopor forrado com papel camurça verde para segurar as árvores na posição e também tornar o lago mais baixo que o resto. É nessas horas que o marido que é muito mais habilidoso me ajuda muito.

Inventei de fazer uns caracóis de carolina. A receita é a tradicional, mas ao invés de cobrir com chocolate, fiz um chocolate numa forma que me lembrava o corpo do caracol. Não sei se deu para entender no dia, nem se ficou tão bonito, mas é gostoso e todos comeram.

Achei na internet essas carruagens de aramado onde eu coloquei balinhas de gelatina (dentro de saquinhos) para dar de lembrancinha. Aproveitei para colocar uma sem nada dentro na mesa.

E para compor a lembrancinha, fiz saias de tule e comprei umas tiaras de coroa para todas as meninas serem princesas. Para os meninos (príncipes) fiz capas de cetim e coroas de EVA. Tentei fazer mais ou menos do tamanho das crianças que estavam na lista.

Nós nos divertimos bastante e espero que os convidados também.

Organizando a casa - lista de compras

O carnaval já passou, crianças na escolas, nada como voltar a rotina e tentar fazer valer todas aquelas resoluções de ano novo. Eu sempre pretendo ter uma vida mais organizada e sou cheia de fazer tabelas e listas. Uma das coisas que uso muito é a lista de compras. O mérito na verdade é da minha mãe, aprendi com ela!

Em tempo de crise de tempo e dinheiro, planejar economiza ambos. Daí, pensei, eu poderia compartilhar a minha lista, assim serve de base para cada um fazer a sua. Na verdade, acabei fazendo uma de exemplo aqui para o blog e você consegue salvar a sua cópia aqui. Eu deixo umas linhas em branco para anotar aqueles itens que eu vou comprar só desta vez e não toda semana ou mês.

Antes de ir às compras, eu dou uma olhada nos meus armários e marco o que eu já tenho estocado. É importante saber a quantidade cada produto que é usado na sua casa. A coluna "necessário"é o que eu considero estoque mínimo e fica preenchida.

Depois de ver o que tenho em casa e alimentar a tabela, é só imprimir a planilha "lista de compras". Como fiz uma fórmula, as quantidades aparecem direto lá (inclusive, se você salvou o arquivo, verá que está tudo marcado zero, porque não tem as quantidades necessárias marcadas ainda).

Você pode usar esse mesmo arquivo para fazer uma pesquisa de preços. É realmente interessante fazer de tempos em tempos para ter uma idéia das variações de preços entre lojas. Isso pode te surpreender!

Frango a milanesa no forno

Certo dia as meninas me pediram para fazer frango a milanesa. Em parte elas pedem porque gostam de ajudar a passar o frango no ovo e na farinha de rosca, mas poxa, faz uma sujeira. Como se não bastasse esse preparo inicial, fritar também faz uma sujeira. É fogão, chão, paredes... a casa inteira cheirando a fritura e sim, é verdade, fritura em excesso não faz bem. Daí, pensei, vou fazer assado!

O processo é o mesmo. Eu temperei o frango só com alho e sal, mas dá para colocar outros condimentos como pimenta do reino, alecrim, sálvia. Por ser assado e não frito em óleo de imersão o sabor é um pouco diferente, não vou mentir, então vale a pena investir nos temperos. As gorduras dão sabor aos alimentos, então ao tirar um ingrediente da receita tradicinal de frango a milanesa trará um resultado diferente, mas, neste caso, não menos saboroso.

Untei uma assadeira anti-aderente com um pouco de óleo justamente para dar sabor. É pouco óleo mesmo! Coloquei os filés de frango e levei ao forno pré-aquecido em temperatura alta. Depois de uns 8 minutos virei os filés. Na verdade o tempo varia um pouco de acordo com o tamanho do filé. Os mais finos ficam mais crocantes e tem um tempo de cozimento menor. Os um pouco mais grossos ficam mais suculentos, mas precisam ficar mais tempo no forno.

Veja que as bordas vão cozinhando, mesmo antes de virar.

Quando os dois lados estiverem bem douradinhos, está pronto.

Eu adoro servir com purê de batatas e uma saladinha, mas também vai muito bem com risoto (de alho-poró ou de tomate seco, por exemplo ). Se quiser fazer à parmegiana, basta cobrir com um molho de tomate bem gostoso, um pouco de queijo e voltar ao forno para gratinar. Bom apetite!

Castelo de papel

Certo dia minha filha me pediu um papel colorido. Dei a ela sem nem perguntar o que ela queria fazer. Ela acabou dobrando e veio me mostrar que tinha ficado como um leque. Ela então soltou a ponta e falou "Olha, mãe, parece uma escada!" E parecia mesmo. Daí, pensei, poderia aproveitar aquela dobradura e fazer um castelo todo de papel.

Chamei minha outra filha e deixei que cada uma escolhesse as cores que queriam para seus respectivos castelos. Escolhemos um papel verde para fazer a base, imaginando um gramado. recortamos um retangulo que dobramos em quatro partes para fazer as paredes da casinha. Um papel quadrado dobrado na diagonal virou o telhado. Todo castelo precisa de torres, então utilizamos dois retangulos "enrolados" e um triangulo com a base arredondada para o telhado da torre. Claro que não podia falta a escada que nos inspirou. As meninas fizeram desenhos das portas e janelas em papel branco, recortaram e colaram.

Não ficou perfeito, mas elas ficaram muito satisfeitas com o resultado. O meu objetivo é interferir o mínimo possível e que elas se ajudem. Elas acabaram fazendo princesas de papel que entravam pelo telhado, já que a porta não abria de verdade. Mas o mais interessante, na minha opinião é ver a criatividade, as soluções que elas apresentam e que a imaginação das crianças transforma tudo em realidade.

Viagem com criança - entretenimento a bordo

Eu sempre viajei com meus pais e meu irmão. Meu primeiro RG foi tirado quando eu tinha 6 meses por causa de uma viagem. Tenho lembranças incríveis dos mais diversos lugares que fomos. Muitas dessas viagens foram feitas de carro, algumas durando alguns dias. Nos anos 80 as leis de trânsito eram diferentes, o que permitia mais mobilidade dentro do carro, deitar no banco de traz para dormir e etc, mas também não tinhas os tablets e dvds portáteis de hoje, Sim, meus pais são demais! Não só toparam fazer essas viagens com a gente, como despertaram em mim esse prazer em viajar.

Acabei casando com um viajador familiar também, que além de tudo é apaixonado por carro, então já viu, viajamos com as crianças desde pequenas. Já viajamos de avião, mas a maior parte das viagens foram feitas de carro mesmo. Muitas delas em trajetos longos, que duram o dia todo.

Viajar dá trabalho. Muito trabalho! Para que tudo dê certo, melhor pensar em cada detalhe antes, assim na hora há menos imprevistos e mais tempo para se divertir. Sobre a mala eu já falei em outro post, mas até chegar ao destino também requer alguns cuidados.

Criança precisa de entretenimento. É preciso ter brinquedinhos que possam ser usados dentro do carro e em segurança. Eu só permito giz de cera, porque numa frenagem mais brusca o lápis ou caneta pode ser perigoso. Alguns brinquedos de encaixe, fantoches, máquinas fotográficas de brinquedo entre outros podem te fazer ganhar alguns minutos de paz. No avião é um pouco mais tranquilo, mas cuidado com o estojo! Minha filha acabou derrubando alguns lápis que rolaram para a fileira de trás... foi meio chato ter que pedir para outro passageiro pegar para mim. Depois disso eu fiquei segurando o estojo e passando a cor desejada.

Fazendo atividades no avião.

Aquelas revistinhas de atividades são sempre sucesso. Eu compro novas quando vamos viajar, mas só conto e entrego a elas no meio do caminho. Excessão para viagens de avião, que aí deixo escolher na banca do aeroporto. Sei que são mais caras lá, mas dá para ficar meia hora olhando revistas e livros esperando o horário de embarque. Algumas tem adesivos e são as preferidas aqui em casa.

Quando as meninas eram menores (até uns 2 anos) eu separava e ficava com os brinquedos. Nos momentos de estresse eu aparecia com um brinquedo e pronto, a alegria voltava a reinar. Com elas mais velhas, eu ajudo a fazer uma malinha de brinquedos, que elas mesmo separam. Incluir as crianças nos preparativos é uma boa idéia porque elas aprendem a fazer e num piscar de olhos já fazem sozinhas. Vai tornando viajar com elas muito mais fácil.

Nós também fazemos algumas brincadeiras, ver o formato das nuvens, encontrar determinada cor de carro ou marca de carro (essa foi invenção do papai). Meus pais brincavam comigo de "Eu vejo..". A pessoa vê alguma coisa e fala a primeira letra, os outros participantes tentam adivinhar o que é, geralmente com objetos que estão dentro do carro. Em uma viagem para a Argentina comprei um jogo bem legal que é próprio para viagem de carro. É algo como "vejo no caminho" que tem cartas com o que se vê na estrada, pedágio, carro de polícia, fábrica, vaca... Dá para improvisar e criar um, porque nunca vi nada parecido a venda no Brasil. Com crianças que já sabem ler vale a pena imprimir um mapar ou montar a lista de cidades por onde vão passar para ela ir acompanhando.

Também precisa pensar em um lanchinho. Viagem é o dia de liberar um docinho, aquela bolachinha fora de hora e apelar para os sucos de caixinha, claro que de acordo com a idade da criança. Com as meninas maiores, nas últimas viagens nós resolvemos não parar para almoçar. Além de caro, a gente perdia muito tempo para comer um sanduiche muitas vezes de qualidade duvidosa. Acabei optando por preparar eu mesma. O cardápio inclui um suco, sanduiche, cenoura baby, uvas, chocolate para a sobremesa... enfim, umas combinação que torne o lanche bacana, mas que também não seja só junk food. Eu levo tudo que é gelado na caixa térmica e monto na hora do almoço uma lancheira plástica que eu comprei baratinho. Tem aquele lance de supresa, cada uma com a sua, coloco um bilhetinho. Como tudo numa viagem, tem que ser divertido.

Hora do almoço. A foto não é lá aquelas coisas porque celular, na estrada...

Boa viagem, boa diversão e ótimas memórias para a vida inteira!

Viagem com crianças - fazendo a mala

Carnaval chegando aí e muita gente já programando a viagem. Mas viajar com criança, ainda mais se for bebê é bem diferente. Minha sogra sempre diz que quem carrega criança, carrega mudança. Quando se trata de viagem, mais ainda!

A primeira viagem que eu fiz com minha filha mais velha foi quando ela tinha 6 meses. Fomos para o rancho de um amigo. Apesar do conforto de estar numa casa e não num hotel e cercada de amigos muito queridos que fizeram de tudo para nos receber da melhor forma possível, tem coisas que só os pais podem pensar e providenciar. Daí pensei, preciso fazer uma lista. Inclusive porque colocar na mala em casa é uma coisa, mas é importante garantir que tudo volte.

Ok, fazer lista do que levar na mala é normal, quase todo mundo faz (será?), mas afinal, o que precisa levar? Praticamente tudo! Precisa ter várias trocas de roupa, aquele kit de farmárcia com os itens autorizados pelo pediatra e o arsenal para troca de fraldas e banho. Se o bebê está iniciando a alimentação, precisa levar os itens porque não necessariamente você vai encontrar tudo no seu destino.

Neste link você consegue baixar uma lista básica. Só tem um detalhe, sou mãe de meninas, então se tem alguma coisa do universo masculino que eu não coloquei, me perdoe.

Naquela primeira viagem eu fiz uma lista e daí para frente eu fui adicionando planilhas. Ao longo desses anos as listas foram mudando, e mais destinos diferentes foram incluidos. Fomos para a praia, em casamento em outra cidade, para o exterior. No meu arquivo eu coloco o destino e a data, assim eu sei a época do ano, o perfil da viagem. Porque se você vai para um rancho, sitio, fazenda, não vale a pena levar aquelas roupas lindas de festa, por exemplo. E eu acabei usando aquela primeira lista que eu fiz quando tive a minha segunda filha.

Agora eu tenho uma sugestão para pais de crianças de todas as idades. Leve brinquedos! Mesmo que você vá para aquele resort incrível que tem absolutamente tudo do universo infantil pode acontecer da criança não se dar muito bem com as outras crianças, pode sentir falta dos seus próprios brinquedos ou alguém da família pode ficar doente e você precisar ficar no quarto (já me aconteceu!).

A quantidade de brinquedos varia de acordo com o tempo de estadia e a estrutura do local. Uma casa alugada na praia pode não ter muito para a criança fazer. Ah, mas tem a praia! Claro, mas e se chover todos os dias?

Para os bebês sugiro aqueles brinquedos de encaixe, brinquedos-mordedores, livrinhos, carrinhos e bonecas. Pense antes de levar brinquedos barulhentos para não incomodar as outras pessoas. Para os mais velhos, papel e giz de cera sempre fez sucesso. Jogos pequenos, do tamanho de baralho não são caros, são fáceis de levar para qualquer lugar e geralmente agradam várias faixas etárias. Eu sempre levei livrinhos para ler antes de dormir. Mesmo quando viajamos procuro seguir a rotina do sono. Aquele ursinho querido ou boneca também não pode faltar!

No próximo post falo sobre o período da viagem, o translado, de carro ou avião.

Volta às aulas - bolachinhas

Ontem foi dia de verificar o material, colocar tudo na mochila e deixar o uniforme separado. Também foi dia de preparar aquele lanche especial para hoje. Eu adoro cozinhar e minhas filhas estão aprendendo comigo. Sou daquelas que adora fazer um prato diferente para um dia especial e a volta às aulas não poderia ser diferente.

Resolvemos fazer bolachinhas de baunilha. O mais legal é que as crianças conseguem ajudar, seja colocando os ingredientes no pote ou cortando com os cortadores. Para os pais que gostam de um café, esse é um ótimo acompanhamento.

Minhas filhas escolheram os formatos que queriam e foram cortando.

Daí, pensei, preciso de uma surpresa! Então peguei minhas canetas culinárias e dei um toque em algumas bolachas.

A receita é simples, serve qualquer uma que você tiver por aí, mas se quiser anotar a minha, aí vai.